A REALIDADE É DOIDA VARRIDA
“A Realidade é Doida Varrida” é um belíssimo ritual teatral conduzido e interpretado por Marcos Fayad sobre a obra do poeta, ator, escritor, dramaturgo, ensaísta e encenador francês Antonin Artaud (1896-1948). Será encenado dentro da capela desativada ao lado do Teatro SESI. O espaço foi cuidadosamente reativado e preparado pela cenografia especial do diretor Marcos Fayad. Apenas 30 privilegiados espectadores por noite assistirão ao ritual e eles poderão reservar seus ingressos pelo telefone: (62) 3269.0808 ou (62) 8462.6700
SERVIÇO:
Interpretação: Marcos Fayad
Local: Capela reativada ao lado do Teatro SESI (Av. João Leite, nº 1.013, Setor Santa Genoveva, ao lado do Clube Antônio Ferreira Pacheco.)
Horário: Rigorosamente às 21h.
*Apenas 30 espectadores por espetáculo.
Reservas: (62) 8462.6700 / (62) 8545.8909 / (62) 3269.0808
Valores: R$40,00 e R$20,00
Sobre Espetáculo:
Antonin Artaud não precisa de grandes apresentações. Não há no mundo da literatura, do teatro, da filosofia, quem não o conheça pelos seus controvertidos e admirados trabalhos, pelo seu modo peculiar de ser, de se comportar, de ver o mundo a seu redor. Sobre a sua genialidade, é já grande a obra escrita, apesar de não ser muito fácil encontrar bibliografia traduzida para o português. Interpretar Antonin Artaud é privilegiar personagens com alta carga dramática, prevista no teatro da crueldade, fora das convenções realistas ou das comédias chamadas ligeiras. O Teatro da Crueldade de Artaud é um lugar onde não haveria nenhuma distância entre ator e platéia todos seriam atores. Por isso, o teatro da crueldade é um ritual, valorizando o gestual. A questão que se coloca é de permitir que o teatro reencontre sua verdadeira linguagem espacial, linguagem de gestos, de atitudes, de expressões e de mímica. Linguagem de gritos e onomatopéias, linguagem sonora, onde todos os elementos objetivos se transformam em sinais, sejam visuais, sejam sonoros, mas que terão tanta importância intelectual e de significados sensíveis quanto a linguagem das palavras. O Teatro da Crueldade é sobretudo a decisão implacável e irreversível de transformar o homem em um ser lúcido. É dessa lucidez que nasce o novo Teatro. Todo nascimento implica também uma morte. Para dar início ao Teatro da Crueldade será necessário, portanto, cometer um assassinato – o assassinato do velho homem, dissimulado, falso, camuflado, controlado, individualista, solitário.
ELENCO / FICHA TÉCNICA
Espetáculo: A Realidade é Doida Varrida.
Interpretação, cenografia, músicas, figurinos, direção: Marcos Fayad
Colagem de textos: Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque.
Iluminação: Enoch Moya e Tião Sodré.
Programação Visual: Josemar Callefi.
Produção: Cia.Teatral Martim Cererê.
Sonoplastia: Tião Sodré.
Montagem de cenografia: Enoch Moya
Site: www.ciateatralmartimcerere.com.br
Email: indicadorcultural@gmail.com